O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou na última sexta-feira (13) habeas corpus ao ex-diretor de engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, e apontado como operador de recursos do PSDB.
Ele foi preso no dia 6 de abril sob suspeita de ameaçar uma das delatoras de desvios no Rodoanel Sul. Em outras investigações ele é acusado de ser arrecadador de propina para o PSDB, o que nega.
Para o ministro, o decreto de prisão preventiva foi devidamente fundamentado.
Na decisão, o magistrado menciona os indícios de que Paulo Preto estaria ameaçando testemunhas.
“A manutenção da prisão não apenas é necessária em proteção da ré colaboradora, mas também para preservação do livre e espontâneo depoimento das 17 testemunhas arroladas pela acusação, havendo entre elas diversos funcionários da empresa Dersa”, escreveu Fonseca.